Passos Coelho,
com a sua trupe, anunciou a "saída limpa" de Portugal do memorando de
entendimento.
Coelho expôs as razões alardeando para si e para o seu governo os louros por tal saída.
Mas, queiramos quer não, não chega repetir muitas vezes a mesma mentira para enganar toda a gente. O governo pode enganar muitos portugueses, mas não os engana, felizmente, a todos.
A tal "saída limpa" não é mérito do governo de Passos Coelho, é uma imposição da União Europeia, pois há países que não querem continuar a colaborar com a ajuda externa aos tais países do Sul. Não tenhamos dúvida que a Grécia também vai ter uma "saída limpa"!
Passos Coelho não disse, porque não convinha, mas a tal "saída limpa" já anda há muito tempo a ser preparada. A decisão do BCE em assumir a dívida dos países incumpridores perante os credores externos foi a pedra angular para que os tais ditos mercados baixassem as taxas de juro a Portugal, mas também à Irlanda e, imagine-se, à Grécia. Portanto, estamos perante uma primeira farsa!
Outra razão para a descida de juros para os países denominados de PIIGS, prende-se com a redução drástica da evolução da economia nos países emergentes e a sua instabilidade social, como é o caso do Brasil, que deu motivos para que os investidores se virassem de novo para a Europa, mesmo recebendo menos pela taxa de juro, mas com a garantia do BCE de que receberiam o seu taco. Garantia que não têm nos países emergentes.
Também internamente o governo de Passos Coelho criou uma série de manigâncias para poder clamar a dita vitória da "saída limpa" do programa de regaste e fazer o "seu" 25 de Abril e o 1640 do "salta-pocinhas" Portas.
O governo começou por adiar o pagamento da dívida que se vencia em 2013 e em 2014 para os anos de 2015 e 2016. Foi o "empurrar" para a frente os compromissos, adiando o pagamento - a primeira reestruturação da dívida, palavra que o nosso (des)governo tanto demoniza.
Seguiu-se a manigância, com o apoio das instituições europeias e os mercados, de construir um aforro de 15 mil milhões de euros, valor que serve de almofada para o governo poder entrar na deriva populista eleitoral que se aproxima
Coelho expôs as razões alardeando para si e para o seu governo os louros por tal saída.
Mas, queiramos quer não, não chega repetir muitas vezes a mesma mentira para enganar toda a gente. O governo pode enganar muitos portugueses, mas não os engana, felizmente, a todos.
A tal "saída limpa" não é mérito do governo de Passos Coelho, é uma imposição da União Europeia, pois há países que não querem continuar a colaborar com a ajuda externa aos tais países do Sul. Não tenhamos dúvida que a Grécia também vai ter uma "saída limpa"!
Passos Coelho não disse, porque não convinha, mas a tal "saída limpa" já anda há muito tempo a ser preparada. A decisão do BCE em assumir a dívida dos países incumpridores perante os credores externos foi a pedra angular para que os tais ditos mercados baixassem as taxas de juro a Portugal, mas também à Irlanda e, imagine-se, à Grécia. Portanto, estamos perante uma primeira farsa!
Outra razão para a descida de juros para os países denominados de PIIGS, prende-se com a redução drástica da evolução da economia nos países emergentes e a sua instabilidade social, como é o caso do Brasil, que deu motivos para que os investidores se virassem de novo para a Europa, mesmo recebendo menos pela taxa de juro, mas com a garantia do BCE de que receberiam o seu taco. Garantia que não têm nos países emergentes.
Também internamente o governo de Passos Coelho criou uma série de manigâncias para poder clamar a dita vitória da "saída limpa" do programa de regaste e fazer o "seu" 25 de Abril e o 1640 do "salta-pocinhas" Portas.
O governo começou por adiar o pagamento da dívida que se vencia em 2013 e em 2014 para os anos de 2015 e 2016. Foi o "empurrar" para a frente os compromissos, adiando o pagamento - a primeira reestruturação da dívida, palavra que o nosso (des)governo tanto demoniza.
Seguiu-se a manigância, com o apoio das instituições europeias e os mercados, de construir um aforro de 15 mil milhões de euros, valor que serve de almofada para o governo poder entrar na deriva populista eleitoral que se aproxima
A tal vitória
da "saída limpa" está alicerçada numa narrativa falsa que vai trazer
problemas, no futuro, aos portugueses, pois estaremos sempre na mira da
austeridade de um governo sem vergonha e aldrabão até ao tutano, até porque o
governo esconde dos portugueses a carta de intenções que assinou e entregou ao
FMI. Basta só olharmos para o que tem sido dito pelo governo acerca do DEO para
2015, onde, mais uma vez, assistimos a uma subida de impostos e as abantesmas
que nos governam a dizer que não há aumento de impostos. Nova semântica de um
governo com palas que vai obrigar à alteração forçada do dicionário da Língua
Portuguesa. Depois ainda temos o pandilha Portas, um sem palavra e sem
vergonha, pantomineiro de primeira. Então não foi esta triste criatura,
causador de náuseas e vómitos quando abre a boca, que anunciou a "sete
línguas" que na TSU dos reformados havia uma linha vermelha que não
ultrapassava? Então os 2% sobre as reformas a partir de mil euros não é uma TSU?
Para esta manigância este governo continua a gastar os impostos dos portugueses. Passos Coelho deveria ser obrigado a anunciar, mas esse era um papel do "monarca" Silva, quanto custa aos contribuintes portugueses, em juros, a manutenção da dita almofada de 15 mil milhões de euros. Pois bem, para esta merda de governo iniciar a deriva populista e eleitoralista até 2015, só em juros anuais os portugueses pagam 435 milhões de euros. É esta a "saída limpa"?
Portanto, nós não temos qualquer "saída limpa", o que temos é uma grande sujidade no comportamento do governo e dos partidos que o suportam na Assembleia da República, tudo com a conivência vergonhosa do monarca de Belém.
Depois como podem falar em "saída limpa"? Então a troika não vai continuar a vir a Portugal, de seis em seis meses, monitorizar Portugal até 2035 ou até ser pago 75% da dívida?
Tanta festa ocorreu no passado dia 17 de Maio, o dia previsto para a libertação? Poderemos olhar para a situação do País e procurarmos ver quais são os indicadores económicos, financeiros e sociais que melhoraram nestes últimos 3 anos?
O PIB Baixou; a dívida aumentou; o desemprego subiu; a emigração cresceu; os salários foram reduzidos; os rendimentos da maioria das famílias caíram para números de antes do 25 de Abril; o acesso à Saúde piorou; a Educação está um caos; a Justiça ficou tão cara que o cidadão mais comum deixou de ter rendimentos para recorrer à justiça; a classe média decresceu; o fosso entre os ricos e os pobres aumentou; os 10 mais ricos de Portugal aumentaram a sua fortuna; a maioria dos Portugueses viu cair os seus rendimentos; as exportações aumentaram, mas muito à custa de bens não transaccionáveis; os apoios sociais foram cortados; os reformados viram cortadas as suas pensões; o número de falências cresceu; perderam-se milhares de postos de trabalho; os impostos tiveram um aumento colossal.
Estes são apenas alguns exemplos que deviam fazer corar de vergonha os nossos governantes!
Portanto, perante um quadro desta natureza, o que leva os governantes a clamarem tanta vitória? Talvez só o ódio que alguns têm ao povo português. Talvez porque alguns têm contas a ajustar com os portugueses quando ocorreu a descolonização, pois estamos perante um dominado que tudo fez para se tornar dominante e vingar-se, será?
Para esta manigância este governo continua a gastar os impostos dos portugueses. Passos Coelho deveria ser obrigado a anunciar, mas esse era um papel do "monarca" Silva, quanto custa aos contribuintes portugueses, em juros, a manutenção da dita almofada de 15 mil milhões de euros. Pois bem, para esta merda de governo iniciar a deriva populista e eleitoralista até 2015, só em juros anuais os portugueses pagam 435 milhões de euros. É esta a "saída limpa"?
Portanto, nós não temos qualquer "saída limpa", o que temos é uma grande sujidade no comportamento do governo e dos partidos que o suportam na Assembleia da República, tudo com a conivência vergonhosa do monarca de Belém.
Depois como podem falar em "saída limpa"? Então a troika não vai continuar a vir a Portugal, de seis em seis meses, monitorizar Portugal até 2035 ou até ser pago 75% da dívida?
Tanta festa ocorreu no passado dia 17 de Maio, o dia previsto para a libertação? Poderemos olhar para a situação do País e procurarmos ver quais são os indicadores económicos, financeiros e sociais que melhoraram nestes últimos 3 anos?
O PIB Baixou; a dívida aumentou; o desemprego subiu; a emigração cresceu; os salários foram reduzidos; os rendimentos da maioria das famílias caíram para números de antes do 25 de Abril; o acesso à Saúde piorou; a Educação está um caos; a Justiça ficou tão cara que o cidadão mais comum deixou de ter rendimentos para recorrer à justiça; a classe média decresceu; o fosso entre os ricos e os pobres aumentou; os 10 mais ricos de Portugal aumentaram a sua fortuna; a maioria dos Portugueses viu cair os seus rendimentos; as exportações aumentaram, mas muito à custa de bens não transaccionáveis; os apoios sociais foram cortados; os reformados viram cortadas as suas pensões; o número de falências cresceu; perderam-se milhares de postos de trabalho; os impostos tiveram um aumento colossal.
Estes são apenas alguns exemplos que deviam fazer corar de vergonha os nossos governantes!
Portanto, perante um quadro desta natureza, o que leva os governantes a clamarem tanta vitória? Talvez só o ódio que alguns têm ao povo português. Talvez porque alguns têm contas a ajustar com os portugueses quando ocorreu a descolonização, pois estamos perante um dominado que tudo fez para se tornar dominante e vingar-se, será?
Depois resta
acrescentar o embuste em que estamos a ser envolvidos. A tal ida aos mercados
ainda não foi devidamente posta à prova. Nos últimos tempos Portugal foi aos
mercados colocar dívida de 500, 800 ou mesmo mil milhões de euros. Ora esse é
um valor demasiado baixo e os investidores não têm qualquer problema em comprar
dívida a uma taxa de juro mais baixa.
Mas a verdadeira
prova de fogo de um governo é ir aos mercados, sem qualquer apoio, colocar
dívida de 5 mil ou 10 mil milhões de euros, e então ver se os mercados
acreditam no país e compram dívida a juros baixos. Essa é que é a verdadeira
prova para Portugal. Tudo o resto, é palha!